A Comissão Nacional de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), do HIV/Aids e das Hepatites Virais (CNAIDS) divulgou nesta sexta-feira (26/10), nota-manifesto em defesa da política nacional de IST/HIV/AIDS/HV.

Assinado pelas representações da sociedade civil na comissão, o documento é assinado também pelas representações do governo, como o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), Conselho Nacional de secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV) e o Ministério da Defesa, entre outros.

Elaborado a partir da preocupação da CNAIDS “com o momento de instabilidade ocasionado pelo processo eleitoral em curso”, o documento ressalta que a “Resposta Brasileira” às IST, ao HIV/Aids e às hepatites virais “está calçada na construção conjunta e articulada entre os gestores das três esferas de governo, a sociedade civil organizada e a comunidade científica e tem como base inequívoca a priorização que os governos, principalmente no nível federal, vêm mantendo nos últimos 33 anos, tempo de existência da Política de IST/Aids, de maneira formal e institucionalizada, no Ministério da Saúde”.

Em três páginas, a nota-manifesto da CNAIDS faz uma retrospectiva histórica da construção da resposta brasileira à epidemia. Por fim, pede ao presidente eleito a manutenção da política de enfrentamento às IST/HIV/AIDS/HV, pois é uma política de Estado e deve ser entendida como tal.

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